Fui ao teatro

Folder da peça Cabelos Arrepiados, apresentada no CCBB BH em 02/12/2023

Hoje fiz algo que é bem incomum pra mim: fui ao teatro! E com bem incomum quero dizer bem incomum mesmo. Contando essa, eu só me recordo de ter ido assistir a uma peça três vezes em toda minha vida.

The Forgotten City (2021, PC)

The Forgotten City me acerta em cheio em várias coisas. Para começar na ambientação, que é uma das melhores representações que já vi da cultura romana. Fizeram um fidedigno trabalho antropológico criando personagens cujo comportamento moral esbanja autenticidade. Os devs claramente têm um forte embasamento em retórica, filosofia e política romanas, e souberam utilizá-lo para criar uma narrativa que te prende desde o início.

Moonring (2023, PC)

As duas inspirações mais óbvias se Moonring são Ultima IV: Quest of the Avatar e Rogue. Do primeiro, temos o overworld, o sistema de progressão não-tradicional, a ambientação e quest design; do segundo, as dungeons geradas proceduralmente e o combate tático e dinâmico.

Sorcery! 4 (2016, Android)

Uma conclusão digna da saga. Seu design é mais próximo que o de Sorcery! 2, a começar pelo fato de se passar majoritariamente em uma única cidade, e o sucesso da quest depender principalmente da coleta de informações. Considerando que o segundo game foi meu favorito, isso é algo bem positivo para mim.

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom (Switch, 2023)

Tears of the Kingdom corrige vários problemas que eu tinha com o antecessor, repete um bocado deles e cria sua própria parcela de novos problemas. São dez passos para trás para dar 11 pra frente enquanto faz piruetas que não saem do lugar. É impressionante, às vezes um pouco desesperador, mas no final vale a pena, apesar da sensação de "já deu, mas não vamos mais fazer o mesmo de novo, por favor".